Ser vítima de um calote não é privilégio para ninguém. Tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas, em algum momento de suas vidas, hão de se deparar com um inesperado e não desejado inadimplemento. Nasce neste exato instante a pretensão de recuperar o crédito e o Direito fornece algumas ferramentas importantes para o alcance deste objetivo.

Com efeito, além do ajuizamento das mais variadas medidas judiciais, a efetiva recuperação de crédito depende, não raro, da reunião de uma gama relevante de informações a respeito do devedor – afinal, o tempo é fator determinante para a recomposição patrimonial do credor e ninguém quer se sujeitar aos desígnios de quem lhe deve como na famosa expressão popular “devo não nego, pago quando puder”.

A reunião de informações, que precede (ou deve preceder) a adoção das medidas judiciais, é, de maneira geral, composta por ampla investigação patrimonial do devedor e envolve o levantamento de dados que vão desde manifestações de riqueza externadas em redes sociais ao levantamento de complexos grupos econômicos que deitam raízes inclusive em outros países.

O êxito da investigação patrimonial depende, no mais das vezes, da capacidade do investigador de desvendar as mais variadas artimanhas para ocultação de bens e direitos do devedor, penetrando em complexos mecanismos que tenham sido criados para aperfeiçoar a chamada “blindagem patrimoninal”, em que o devedor convive com o “nome sujo”, mas fica à salvo da penúria financeira.

Em anos de atuação, temos visto que atuação multidisciplinar é indispensável para a solução dos casos de maior complexidade. Com a participação dos nossos advogados das áreas societária, cível, tributária e penal, e o envolvimento dos nossos parceiros ao redor do mundo, temos oferecido ao cliente uma ferramenta bastante robusta que leva em conta as mais variadas nuances do caso concreto, em soluções muitas vezes inéditas e não conhecidas por outros credores.

Mas, mais do que a ferramenta em si, temos visto que a rapidez é o combustível para o sucesso das medidas – sabem bem aqueles que são do ramo que quem chega por último não costuma ficar nem mesmo com a xepa! E talvez aí esteja o grande diferencial do trabalho na recuperação de crédito. É preciso ser, além de tudo, rápido!

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